terça-feira, 27 de novembro de 2007

As fragilidades da agricultura Portuguesa

Em Portugal continental há uma grande desigualdade na ocupação do espaço rural.Portugal utiliza os seus espaços agrários como superfícies agrícolas, para plantações florestais e a outra parte são terrenos incultos.Esta diversidade resulta da condição e morfologia do solo, do clima e da acção do homem tanto na actualidade como em tempos passados. Relativamente ao solo e ao clima podemos dizer que Portugal é bastante diversificado, No norte o relevo é mais acidentado o que resulta numa vegetação escassa ou nula, uma vez que devido ao seu declive a escorrência das aguas arrasta o solo reduzindo a sua espessura. Na zona sul com o relevo menos acidentado as escorrência é mais suave e portanto os solos são mais profundos e férteis. Em geral os solos Portugueses são pobres e pouco profundos e, agravado pela irregularidade da distribuição da temperatura e precipitação, não são favoráveis a uma agricultura produtiva.
Factores históricos fazem com que no norte do país haja uma grande distribuição de propriedades fundiárias, uma vez que aqui sempre houve uma grande pressão demográfica. No sul, por outro lado, desde sempre que as terras foram menos repartidas, apresentando explorações de grandes extensões.Estamos ainda perante a pressão demográfica que fez surgir de modo desigual as estruturas agrárias ao longo do território nacional, como o aumento da superfície cultivada, o parcelamento das propriedades, a intensificação do cultivo e a especialização dos sistemas agrícolas. Por outro lado o despovoamento rural que se registou em maior ou menor grau ao longo dos tempos também alterou as actividades tradicionais.Em Portugal notam-se grandes contrastes no que diz respeito à distribuição espacial das diferentes estruturas fundiárias, que não são mais que o espaço organizados por dimensão, os microfúndios, os minifúndios, as propriedades de média dimensão e os latifúndios. As formas de exploração também são contrastivas, embora prodemine as explorações por conta própria outra forma de exploração e por arrendamento ou por cooperativas.Relativamente das formas de exploração da superfície agrícola utilizada encontramos as culturas temporárias, as culturas permanentes e as pastagens permanentes.Relativamente a mão-de-obra agrícola, esta é bastante envelhecida, bem como em números muito reduzidos. Esta mesma mão-de-obra tem um fraco nível de instrução e não tem formação profissional para exercer e explorar da melhor maneira a actividade.

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