terça-feira, 27 de novembro de 2007

As Fragilidades da agricultura portuguesa

Portugal apresenta algumas fragilidades ao nível da produção e da formação profissional. A maior parte dos agricultores hoje em dia produz para auto-consumo. A população que se dedica à agricultura é a população envelhecida e, não tem qualquer formação profissional. Os jovens não veêm a agricultura como uma possível actividade em termos de futuro.
Há falta de recursos financeiros. Em Portugal, a agricultura não gera grandes rendimentos e é também exaustivo para a população empregadora.
O nosso país tem uma grande dependência externa do sector agro-alimentar. A gestão e utilização do solo arável também não é feita da melhor maneira, pois a superfície cultivada é superior à superfície com real aptidão agrícola. Temos vindo a assistir a uma utilização excessiva de pesticidas e produtos químicos.
As nossas condições naturais também são desfavoráveis para a agricultura, o relevo é acidentado, os solos são pobres e há uma enorme irregularidade da precipitação; temos uma fraca integração de novas tecnologias nos sistemas produtivos; há um desajustamento das culturas ao tipo de solo e, em Portugal, predominam as técnicas agrícolas tradicionais.
Todos estes factores fazem com que tenhamos um baixo rendimento e uma fraca produtividade agrícola. Reflecte-se quando nos deparamos com a incapacidade que Portugal tem em competir com outros países da União Europeia.

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