As implicações da adesão de Portugal à União Europeia

A adesão de Portugal á União Europeia teve grande importância na vida dos portugueses, principalmente em aspectos como: o mercado comum; a moeda única e a cidadania, mas exige muito dos portugueses.
No mercado comum a adesão de Portugal na união europeia foi vantajosa na medida em que beneficia de um enorme mercado que se abriu às nossas exportações, mas por outro lado teve desvantagens pois ficou vulnerável à entrada de produtos concorrenciais de outros Estados-Membros e como a nossa produtividade é baixa relativamente à média europeia, a concorrência não nos favorece.
A existência de uma moeda única deu vantagens na medida em que a moeda não está sujeita a flutuações de valor e existe menor distorção dos preços dos bens e serviços; não há necessidade de trocar dinheiro nas deslocações ao estrangeiro e nos negócios entre empresas dos vários países, suprimindo-se os custos associados e a Europa passa a contar com uma moeda forte e estável, capaz de competir com o dólar (EUA) e o iene (Japão), duas moedas fortes nos mercados internacionais.
Em termos de cidadania também teve vantagens pois começou a poder circular entre os diferentes países da União Europeia, poder trabalhar e residir em qualquer um deles; poder votar e ser eleito nas eleições municipais ou europeias no país da sua residência, mesmo que não seja o seu país de origem; recorrer à protecção diplomática e consular por parte de outro Estado-Membro, num território em que o seu país de origem não se encontre representado e a existência de passaportes iguais para todos os cidadãos europeus.
Concluindo, Portugal tinha muitas vantagens em aderir a União Europeia, no entanto como não se trata de um país muito desenvolvido em termos de agricultura e pesca não ganha muito a nível do mercado comum.